Ads Top

Limites do Perdão – citação: Lutas tempo após tempo

(…) disse Manuel: – Queres amparar o menino inocente que vês perseguido no umbral da loucura, Gabriel?
-Claro!
-Vá.
Inexplicavelmente Gabriel vislumbrou Santiago (a criança) em outra forma, trajando-se como um nobre francês, esgueirando-se pelos becos de Paris na tentativa de infiltrar-se no movimento popular que anos depois reafirmaria-se mundialmente como a Revolução Francesa; quantos órfãos e viúvas, quantas mães desoladas e pais aturdidos fez o simples gesto de alcagüetar os primeiros conspiradores, dos quais poucos restariam para prosseguir e alcançar o intento de consolidar os direitos que a humanidade hoje  conhece e livremente utiliza. Para toda ação uma reação, são as leis da física, são as leis da existência, do equilíbrio. (…)

Citações Limites do Perdão / A Travessia do Pai de Nieta

(…) …-Mãaaae, pelo amor de Deus, mãaaaae! – Irene não se absteria jamais de auxiliar seu filho amado em sua desencarnação;aproximando-se, depositou calmamente o vaso sobre a cômoda ao lado da cama, erguendo as mãozinhas suaves para o filho terreno:
-Tem fé, meu filho. Tua jornada na Terra chegou ao fim… Conforta teu coração, pois, temos muito a conversar.

Os Dons da Deficiência

“Da hora agora falar sobre autismo; e não só bem; vem desavisados, de raciocínio lento e dizem que CEGOS PRECISAM DO PROJETO INCLUSÃO, OS PARAPLÉGICOS TAMBÉM, OS SURDOS-MUDOS NEM SE FALA (aliás, quem por eles BERRA?). Que tédio!
Autismo está em foque em razão EXATAMENTE DO DESCONHECIMENTO COLETIVO até agora, de que se TRATA DE UMA DEFICIÊNCIA, NÃO DE UMA ENFERMIDADE, e que assim como o “pós SURDEZ DEFINITIVA”, Ludwig Van Beethoven compôs a nona 9ª Sinfonia sem ouví-la, da mesma maneira NÃO DEVE SER SUBESTIMADO UM SÓ AUTISTA, OU ELE, ALONE, é apto a DETONAR O MUNDO COM UM BOTÃO… Ups, esqueceram que Albert Einstein (Papai do Átomo, da radiação atômica, por efeito…) só interagiu socialmente, aliás, só se comunicou após os 04 anos de idade, e sua vida foi uma trajetória complexa exatamente em razão da época ter escasso conhecimento sobre?
Quando se fala em inclusão, não, ninguém esquece os cegos, os surdos-mudos, os paraplégicos… ao contrário, os Autistas e portadores da síndrome de Asperger ESTÃO SE PREDISPONDO, em conjunto e união, para tecerem no tear do dia a dia uma rede de ESCLARECIMENTO, SOLIDARIEDADE QUE LEVE A SOCIEDADE A ENTENDER QUE PODEM SER ÚTEIS, a bem mais que 10 normais por cabeça de um gênio adormecido, em qualquer portador de que deficiência for; até mental! Van Gogh se auto mutilava para melhor se inspirar, e É VAN GOGH, quanto vale um quadro de um artista plástico “normal?” E uma tela pincelada pela LOUCO?
A maneira conforme têm percepção do mundo, e aqui me direciono ao Autismo e Asperger, pode ser completamente diferenciada da nossa; o que não implica depreciação de sua presença, ao contrário, que nos detenha a atenção à conduta social desses que, se me permitem o elogio, têm o faro apurado de cães perdigueiros e só se envolvem com quem deles atraem confiança. Olha, a bem da verdade, autismo nem deveria ser considerado “deficiência” e sim “portadores de capacitadores sensoriais contra hipocrisia” , são completamente imunes à uma das grandes demências que esculhamba o mundo! Preste bem a atenção nos rabos de olho que eles evitam; nem só a luz se evita baixando a cabeça; fumaça nos olhos até aos cegos importuna; assim a proximidade de levianos, oportunistas, os hipócritas JÁ EXECRADOS POR CRISTO, mas o bicho homem é teimoso, finge que desentende, assim e por tal, a proximidade de seres humanos deformados interiormente os incomoda. Por estes, os Portadores de Capacitadores Sensoriais contra Hipocrisia” sabem que nada podem auxiliar e que, pudessem estes seres, os machucaria intrinsecamente, portanto, determina o instinto, Back Off!
Há circunstâncias em que se percebe é um desconcerto, a timidez, gente, OK, é assim mesmo! Eles REAGEM, lembrem-se diferentemente a determinadas situações, o quê não implica dizer que não as vivencia, que não as sinta, ou delas não saibam ou desconfiem.
De médico e louco todo mundo tem um pouco! De autismo tenho pouco… Pena! Pena não ter essa deficiência, detendo o poder de optar sobre com quem se convive! Ah que maravilha!
Destarte que, o Autismo e a Síndrome de Asperger NÃO ESTÃO SE ESBORRACHANDO sobre direitos alheios; trazem uma losa na mão para explanar sobre o assunto.
Procure se informar ou silencie a ignorância. Os tempos do agora urgem respeito, não apontamento!

Emergências e Medos

Não se sabe ao certo o que se passa em cada cabeça; ainda mais em se tratando de sustos hospitalares.
A quem se visita? O paciente, ou à certeza da deterioração corpórea que de um jeito ou outro, nos devora os dias sem futuro, só ontens e mais ontens, ontens “daquele tempo, de tão ontem, que não se acreditava que o amanhã definitivamente chegaria;” e se esvaísse. Qualquer debilidade física expõe fraqueza que inicia corpórea, mas, em dadas personas, atravessa a alma amedrontada.
E, não bastasse tal exposição deteriorante, o orgulho ou abusiva vitimização atrai ainda maiores transtornos… Para quem? Para os visitantes ou para o paciente?
Quem é mais importante?
Aquele a quem se recusa visitação por falta de de estrutura, ou Àquele a quem acorre-se de pronto, ciente que a presença ali não alterará o quadro, mas…
O que se busca no hospital? Um oponente abatido, um amigo enfermado, a própria alma ferida reivindicando salvação num gesto solidário?
Ou o receio de se perder a identidade? Afinal, a cada um do universo pessoal que ameaça partir, parte levando parte de quem fica, partido e temerário. Cada coadjuvante leva a verdade de um e outro momento, seja bom ou ruim, atravessados à nado, pisando em brasa, dormindo em colchões de espinhos, enfim, aquelas pessoas estavam por perto, quando não amparando, ao menos presenciando os brindes afortunados que os miseráveis de espírito cogitam não terem havido… Supera-se tudo, menos à cronologia vital.
O Ancião dos dias aguarda, e o hospital nos remonta à essa espera, por uns temida, por outros almejadas, quiçá pelo peso mórbido de quantos tantos amados sobrepesando o peito inflamado que não sabe se suportaria mais uma ausência, seja de alguém permanentemente presente, seja a quem reside tão longe, que apenas os espíritos, vagueando à noite, possivelmente se encontrem para matarem a saudade.
Por maiores impedimentos que haja, terá sempre quem nos desperte a trajetória rumo a um hospital; para alívio ante uma recuperação, a funesta despedida, vá saber.
O certo é que se lembra que o acervo afetivo não é constituído tão somente de fantasmas, e, se atravessada a vastidão do lúgubre receio da solidão, entender-se-á que não, não irão todos antes, haverão os que prantearão àqueles que tanto choraram, assim que o sono dos justos chegar.
É apenas um hospital, o internado não está lá beirando as últimas, entretanto, se o (a) visitante estiver muito ardida de chagas, e, houver para seu próprio bem e sobrevivência pacífica tenha se afastado de “um todo”, por razão de “uns outros”, descobre-se que em meio às ruínas de si mesma (o) ainda há quem conheça, o(a) reconheça, a quem, inobstante as circunstâncias, o visitante quer ver para dizer “estou aqui e estarei te aguardando, se for este o caso”, isso por um simples motivo: Pelo valor e a diferença que uma, uma única vida (considerada simplista) representa no destino do outro. Entender-se-á se não for capaz de ver o enfermo mesmo que flertando com as enfermeiras no corredor, e, entender-se-á a travessia de uma redoma que impede dores, mas, repudia pequenas grandes alegrias também; essa redoma é aberta, afinal, naquele hospital há parte de sua própria estória que precisa permanecer. Não pode se esvair, tem de ser estancada. Não há como fugir disso quando já existem tantos amigos guardados debaixo de sete chaves e sete palmos… Que estejam a 70 Km de distância, desde usufruindo do livre aspirar do mesmo oxigênio que o visitante. O verdadeiro enfermo É O VISITANTE, exposto permitindo-se ser vista (o) ante os olhos do “hospitalizaaaado” surrado (a) pela mera pretensão de ser obrigado (a) a habituar-se a mais um “vai com D’us!” E tem hora, tem por quem não se sentir preparado, então se vai ao hospital  para que o hospitalizado saiba que ainda não é sua hora de ir, nem a hora de seu visitante chorar.

Cultivo da Fé

“Para toda ação cumpre reação, para toda causa o efeito,
e para cada desespero um inesperado alento,
quando cultivada a fé!”

Destino

A essencialidade humana é lacrada,
mantida sob a autoridade de um Poder infinitamente Superior.
O destino único à todos conduz ao Criador!

Gratidão

“A Gratidão começa
onde, e a quem,
o reconhecimento é manifesto!”

O amanhã já foi Ontem

“Nada se cria; tudo é herdado a fim de que aprimoremos.
Quem preserva do Ontem a Memória,
vai longe Futuro à fora!”

Quanto às Indicações de Documentários…

Estando em minha página de indicação, subtende-se, portanto, que tais Documentários venham a agregar os pensamentos comuns de autora e leitor. Exatamente por tal, seria indutor, e até conflituoso, expôr de início qualquer opinião ou conclusão pessoal. São FATOS trazidos a público, quanto a temáticas, no mínimo peculiares, para não se dizer polêmicas; tais efeitos são personalíssimos. É um direito humanitário saber e, um dever sacro de cientistas, historiadores ou blogueiros, manter a imparcialidade e aguardar os comentários para então, em interação pessoal, trocar qualquer pretensa opinião.

Nenhum comentário:

Tecnologia do Blogger.